Espetáculo “Eu, Palhaço?” tem sessões nesta quinta e sexta em Itajaí

As apresentações acontecem na Casa da Cultura Dide Brandão, nos dias 17 e 18 de dezembro

O que é um palhaço? Talvez isso dependa do contexto emocional do expectador. Ou do próprio palhaço. Ou de nada disso. É o que vem mostrar, ou melhor, desconstruir o Coletivo Sem Título com a peça Eu, Palhaço?.

O espetáculo estreia nos dias 17 e 18 de dezembro, às 20h30 na Casa da Cultura Dide Brandão, em Itajaí/SC, situada na Rua Hercílio Luiz, 655, no Centro. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

O Palhaço

Quem incorpora as várias encarnações do palhaço é o ator Adriano Magalhães. Ele passeia pelas várias possibilidades do palhaço, desde o infantil ao assassino, assumindo a plasticidade que esta figura possui no imaginário humano. “Entendemos que seria mais interessante levantar discussão sobre a figura do palhaço, e sobre ideia popular do que é o palhaço. O que mais gosto nesse trabalho é o fato dele se questionar, algo que muitas pessoas e profissionais da área não fazem”, diz o interprete.

O espetáculo foge do comum ao propor um tutorial para quem quer ser um palhaço. “Quando decidimos que queríamos mais um ensaio sobre o palhaço do que um espetáculo de palhaço, encontramos na pesquisa artística dois lugares principais do palhaço na cultura ocidental: o palhaço profano e  palhaço sagrado”, comenta o diretor do espetáculo Osmar Domingos.

O texto é de Leandro Magalhães, com recortes dramatúrgicos de Adriano Magalhães, Osmar Domingos, Leandro Magalhães e Murielli Bueno; figurinos de Glaucia Grígolo e cenografia Osmar Domingos, que assina também a direção. O projeto é patrocinado pelo Instituto Grupo Poly, através da Lei de Incentivo à Cultura de Itajaí e tem apoio da Casa da Cultura Dide Brandão.

Sobre o Coletivo Sem Título

Fundado em setembro de 2013 em Itajaí, o Coletivo Sem Título é atualmente formado por Adriano Magalhães, Daniel Barros, e Osmar Domingos. Sem Título é um grupo de teatro que desenvolve pesquisa e prática artística a partir do conceito de performatividade e da ideia de erro como possibilidade de criação. Além disso, utiliza-se das seguintes provocações no processo criativo: o diálogo da obra teatral que está sendo construída com outras linguagens artísticas e a construção de uma relação de jogo entre público e obra.

Por Ruca Souza

 

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