Melhores Filmes de 2015

Que Horas Ela Volta?, Mad Max: Estrada da Fúria, Birdman, Star Wars e Perdido em Marte estão entre os destaques do ano no cinema

Sabemos que esta lista chega um pouco distante do ano avaliado em questão, porém é difícil manter-se em dia com os filmes lançados. Ainda em janeiro, nossa produção assistiu dezenas de longas-metragens que passaram despercebidos no ano passado. Agora, já atualizados com tudo, trazemos a nossa lista completa com o que houve de melhor no cinema em 2015. Vale lembrar que esta relação engloba as películas lançadas no Brasil ao longo dos últimos 12 meses.

20. Beasts of No Nation

Direção: Cary Joji Fukunaga

O primeiro longa-metragem de ficção da Netflix, que tem na direção o responsável pela condução da primeira temporada de True Detective (sim, aquela que foi boa), é um tiro certo. Mesmo sem nunca dizer onde se passa – além de sabermos que é em algum lugar na África – Beasts of No Nation retrata de maneira crua e impactante os resultados da pobreza, da incapacidade dos governos e dos horrores da guerra civil. Pouco a pouco, a inocência que habita o pequeno Agu (o fantástico Abraham Attah) se vai conforme a narrativa transcorre, deixando apenas cicatrizes que jamais serão curadas.

Beasts of No Nation

19. Ponte dos Espiões (Bridge of Spies)

Direção: Steven Spielberg

Spielberg deixou de ser um diretor divertido, capaz de fazer clássicos instantâneos como E.T., Tubarão, Indiana Jones e Jurassic Park. A pauta séria dele continua em Ponte dos Espiões. Com uma atmosfera menos densa em relação a Lincoln, felizmente a película também não é tão patriota quanto poderia ser. O thriller de espionagem é imparcial e dedica-se a nos lembrar que todo mundo tem chance de ser julgado iqualitariamente, independente do crime ou da jurisdição. Tom Hanks é o exemplo vivo do bom moço, enquanto a sutileza de Mark Rylance como o espião russo é o que rouba a cena.

ST. JAMES PLACE

18. Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) (Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance))

Direção: Alejandro González Iñárritu

Lembro que houve muita discussão na internet, há um ano, quando Birdman ganhou o Oscar de Melhor Filme. O favorito, claro, era Boyhood. Arrisco dizer que gostei um tanto mais de Birdman do que da saga de 12 anos do Linklater; obviamente não desmereço esta obra, principalmente por sua experiência cinematográfica única… Mas Birdman tem um quê especial para cair nas graças das premiações. É um ótimo filme, com seu texto ácido, suas atuações explosivas e um plano-sequência (forjado, vamos ser honestos) atordoador. Michael Keaton no papel principal vai fazer você ter diversas reações e julgamentos ao que é verdade e mentira nesse longa cômico, dramático, aventuresco e, acima de tudo, cinematográfico.

Birdman

17. A Espiã Que Sabia de Menos (Spy)

Direção: Paul Feig

Em ano com um novo 007 na praça, quem ganhou os holofotes foi a comédia de ação A Espiã Que Sabia de Menos. Repetindo a parceria de Missão Madrinha de Casamento e de As Bem-Armadas, Paul Feig e Melissa McCarthy exemplificam como fazer uma comédia dar certo. Neste caso, a película mexe com esteriótipos do gênero (Jason Statham, impagável, faz parte do pacote) e traz o empoderamento feminino para a tela – McCarthy e Rose Byrne (brilhante!) são sinônimos de girlpower da melhor espécie.

A Espiã Que Sabia de Menos

16. Selma: Uma Luta Pela Igualdade (Selma)

Direção: Ava DuVernay

Se 12 Anos de Escravidão, vencedor do Oscar de melhor filme, chocou o público com os horrores da escravidão em 1841 nos Estados Unidos, Selma também tem o mesmo efeito, especialmente por se tratar de outra história real e não tão distante do presente. O longa retrata os três meses em 1965 que antecederam a histórica marcha de Martin Luther King (David Oyelowo) e apoiadores pela cidade de Selma até Montgomery, no estado do Alabama. O intuito era garantir direitos iguais para os negros votarem nas eleições estadunidenses. Há 50 anos, os EUA e o mundo ainda tinham muito o que aprender em termos de igualdade. Em mais um ano dominado pelos brancos na maior premiação do cinema no planeta, é visível que esse tipo de temática ainda precisa ser abordada através das artes e estar na boca do povo. Selma é um golpe no estômago, um ponto de indignação e uma prova de que a humanidade não mudou muito ao longo dos anos e tem muito a caminhar.

SELMA

15. Olmo e a Gaivota (Olmo & the Seagull)

Direção: Petra Costa, Lea Glob

Olívia (Olivia Corsini) é uma atriz que está ensaiando a peça “A Gaivota”, de Anton Tchekov, quando descobre que está grávida. Enquanto a produção avança, o bebê dentro dela cresce e um acidente a afasta da montagem, que tem seu companheiro como protagonista. De repouso em casa por semanas, ela lida com as bruscas mudanças em sua rotina, seu corpo e sua vida em geral. O real e o faz de conta se misturam e é difícil separar o que é encenação ou fato, o que torna a experiência do documentário fascinante. É uma reflexão sobre a existência, além de trazer um olhar sincero sob a gravidez, sem se sustentar por clichês, retratando as transformações, os medos e as alegrias de forma singular e palpável.

Olmo e a Gaivota

14. Missão: Impossível – Nação Secreta (Mission: Impossible – Rogue Nation)

Direção: Christopher McQuarrie

Quem diria que em 2015 ainda veríamos Tom Cruise como o agente secreto Ethan? E o fôlego é grande, para o ator e para o público também. O filme é divertido o bastante e traz Cruise correndo (de verdade) como se não houvesse amanhã e presente (de verdade, sem dublês) em cenas de ação, digamos, um pouco perigosas – como se segurar à porta de um avião enquanto ele decola, por exemplo. E se você acha que a divulgação em massa dessa cena (em trailer e pôsteres) estraga o filme, está enganado: Nação Secreta ainda guarda muitas surpresas e sequências de ação de tirar o chapéu. Pegue a pipoca e prepare-se para ouvir mais uma vez o tema de Missão: Impossível tocando na tela.

Missão Impossível - Nação Secreta

13. Vício Inerente (Inherent Vice)

Direção: Paul Thomas Anderson

Joaquin Phoenix na pele de um detetive que vive mais chapado com maconha do que na realidade em si. Precisa de mais motivos para assistir a Vício Inerente? Claro: a direção sempre maestral de PTA, com sua linguagem cinematográfica através da fotografia noir que registra uma Los Angeles dos anos 70. Isso sem contar a trilha sonora e a presença de cena mais do que bem-vinda da jovem Katherine Waterston. E o roteiro é baseado na obra homônima de Thomas Pynchon – anote esse nome para sua próxima leitura.

Vício Inerente

12. Magic Mike XXL

Direção: Gregory Jacobs

Para a maioria, é apenas um filme com vários atores sarados fazendo danças sensuais. Porém, para alguns, é possível enxergar além dos corpos nus na película. Sem se levar a sério como no seu antecessor, Magic Mike XXL se define como uma comédia escrachada, ri de si próprio e, ao mesmo tempo, consegue trazer temas do momento nos EUA e também no mundo (como a crise econômica e a vez das mulheres terem suas fantasias sexuais correspondidas), num road movie que, nas palavra de Marcelo Hessel, desmistifica o corpo em nome de uma nova harmonia social. Em suma, Magic Mike XLL é sarcástico e tosco, mas o mais importante é que não tem medo de ser feliz.

Magic Mike XXL

11. O Clã (El Clan)

Direção: Pablo Trapero

Há histórias tão perturbadoras que nem a ficção conseguiria inventar tamanha atrocidade. O argentino O Clã traz a história da família Puccio, que após a queda do ditador Videla na Argentina, em 1981, começa a sequestrar pessoas de famílias ricas em busca de resgates de alto valor e as abrigam em sua casa. No entanto, ao invés de receber o dinheiro e entregar a vítima, eles simplesmente as matavam. É o tipo de caso real que deixa qualquer um abismado pela complexidade e pela crueldade.

O Clã

10. Star Wars: O Despertar da Força (Star Wars: The Force Awakens)

Direção: J.J. Abrams

J.J. Abrams conseguiu executar uma tarefa impossível: revitalizar a franquia Star Wars após três erros seguidos de George Lucas. Homenageando o passado (em especial Uma Nova Esperança e também O Império Contra-Ataca), o diretor consegue também dar novo gás para a saga estelar, apresentando novos personagens — tão fascinantes quanto Han Solo, Leia, Luke e Darth Vader — e segue seu próprio caminho. E o mais bacana: tendo uma mulher, um negro e um latino (Rey, Finn e Poe) como protagonistas (além do vilão Kylo Ren) da 3ª maior bilheteria de todos os tempos. Ou seja, prova de que a diversidade precisa estar presente em Hollywood e é capaz de rentabilizar sim (mesmo que Star Wars por si só já fosse, em tese, sucesso garantido).

Star Wars - O Despertar da Força

9. Perdido em Marte (The Martian)

Direção: Ridley Scott

Após quase uma década de erro atrás de erro (Rede de Mentiras, Robin Hood, Prometheus, O Conselheiro do Crime e Êxodo: Deuses e Reis), Ridley Scott parou de ser pretensioso e criou uma obra leve, mais descontraída, mas sem perder a seriedade quando necessário. Perdido em Marte foi uma das gratas surpresas de 2015. Quando se esperava uma pegada mais sombria, algo compreensível vindo do cara que criou Alien: O Oitavo Passageiro, Perdido em Marte conseguiu mesclar bom humor e ciência em doses precisas, além de discutir política entre um take e outro. Se o visual de Marte por si só já é estupendo, as virtudes estéticas não seriam nada se Matt Damon não segurasse as pontas quase que sozinho no longa, que tem coadjuvantes de luxo e – SPOILER! – Sean Bean, que dessa vez sobrevive.

Perdido em Marte

8. O Conto da Princesa Kaguya (Kaguyahime no monogatari)

Direção: Isao Takahata

Baseado na famosa lenda “O conto do cortador de bambu” que traz uma princesinha encontrada em uma plantação de bambu, O Conto da Princesa Kaguya é, de longe, um dos maiores presentes do estúdio Ghibli para o cinema de animação. O filme conta a história de Kaguya, uma princesa filha da lua que é encontrada por um cortador de bambu humilde dentro de um bambu e a resgata para cria-la como sua filha. Ao longo dos anos, Kaguya vai crescendo rapidamente em meio aos encantos da vida na natureza e cria fortes laços com sua terra natal. Porém, quando Kaguya precisa ser mandada à cidade para casar, seguindo a forte tradição oriental, a menina começa a definhar e perceber um mundo que não pertence a ela e no qual nunca conseguirá viver. Assim, Kaguya quer viver como ela fazia quando criança: uma vida simples, em meio à natureza e correndo pelos campos com seus amigos. Seu pai quer que ela seja tratada como a princesa que ela realmente é e, em meio a isso, o imperador e o resto de seus pretendentes a quer como um prêmio – o único acessório que não podem comprar com todo o seu dinheiro e poder. Por fim, o povo da lua a quer de volta.  Kaguya é uma história sem bem ou mal, mas com personagens humanos e desejos egoístas que tiram o livre arbítrio da menina e dividem sua identidade. O filme é visualmente incrível, contando com uma animação toda feita por meio de pinturas em aquarela e uma harmonia perfeita entre som, imagem e técnicas de animação em 2D. Além disso, o diretor Isao Takahata (O Túmulo dos Vagalumes) traz diálogos marcantes e situações emocionantes envolvendo a menina e sua rejeição pelo mundo não natural na qual é forçada a viver. O Conto da Princesa Kaguya concorreu ao Oscar de 2015 na categoria melhor animação.

O Conto da Princesa Kaguya

7. Amy

Direção: Asif Kapadia

Documentários, certas vezes, podem acabar sendo tendenciosos. É até compreensível, pois em muitas ocasiões o diretor passa anos pesquisando sobre a vida do documentado e torna-se árduo não simpatizar. A maior homenagem à memória de uma pessoa talvez seja retratar sua história de forma imparcial, recriando o passado conforme ele aconteceu — buscando o que mais se aproxima da verdade. Amy é um exemplos deste. Da mesma forma como fica clara a admiração pela figura de Amy Winehouse, todo o lado negro da cantora é posto na tela. Mostra-se a ascensão de uma estrela improvável, porém altamente talentosa, que não resistiu às tentações, aos vícios, deixou-se levar por uma relação destrutiva e não soube administrar a fama que jamais sonhou em ter. Amy é um verdadeiro choque de realidade, que leva o espectador a sorrir quando Winehouse abre a boca para cantar como também o faz chorar ao ver o terrível caminho que sua vida tomou em uma curta, porém brilhante carreira.

Amy

6. Corrente do Mal (It Follows)

Direção: David Robert Mitchell

Com trilha sonora independente e eletrônica, ambientando o filme como se fosse uma peça rara dos anos 80, Corrente do Mal tem todo o estilo cru de um John Carpenter. O vilão do filme, no entanto, é invisível, um serial killer transmitido através de um ato primordial para qualquer ser humano e que começa a se manifestar em uma das épocas mais conturbadas: a adolescência. Junte aí a fotografia inteligente e cortes seguidos por cenas perturbadoras. Se você esperar por um final redondinho, então é melhor parar por aí. It Follows não se importa em entregar uma trama com começo, meio e fim, e isso já é muito relevante quando se trata de um terror americano.

Corrente do Mal

5. Whiplash: Em Busca da Perfeição (Whiplash)

Direção: Damien Chazelle

Teste fatal para qualquer cardíaco, o filme que rendeu um Oscar para a embasbacante atuação de J. K. Simmons constrói sua tensão aos poucos, mas ela é inevitável da metade para o fim da projeção. Sinta-se na pele de um aprendiz que deseja ultrapassar a perfeição através do comando de um dos professores mais odiosos que o cinema já teve o desprazer de criar. O mais incrível? O diretor de Whiplash foi um dos roteiristas de O Último Exorcismo – Parte 2.

Whiplash

4. Ex-Machina: Instinto Artificial (Ex Machina)

Direção: Alex Garland

Até onde podemos chegar com a tecnologia e será ela capaz de superar o seu criador? Seremos um dia refém das máquinas? Esses são questionamentos típicos de filmes de ficção científica e Ex Machina não foge da regra. A investigação dessas questões é feita através de um homem e uma inteligência artificial. Caleb (Domhnall Gleeson) é escolhido para ir até a casa de um brilhante e recluso CEO, Nathan Bateman (Oscar Isaac). O que o ricaço quer? Que Caleb participe de uma experiência: testar os componentes humanos de uma inteligência artificial, chamada de Ava (Alicia Vikander, excelente). A criação tem inteligência emocional e se mostra sofisticada. Mas qual é o limite dela? Seria ela capaz de sentir da mesma forma que um humano? A dúvida paira no ar e Caleb começa a se questionar sobre a capacidade de Ava. Ao mesmo tempo, o espectador também é testado. Tenso, quieto, perturbador e desafiador, Ex Machina mostra-se a evolução de Ela e A.I. – Inteligência Artificial, com mais malícia, astúcia e sensualidade. Talvez o principal exemplo do ano de que às vezes menos é mais.

EX MACHINA

3. Que Horas Ela Volta?

Direção: Anna Muylaert

O cinema nacional prova, a cada ano, a sua importância e qualidade com filmes como Que Horas Ela Volta?. Enquanto a maioria das salas de cinema do país passam enlatados como Até Que a Sorte Nos Separe e afins, o novo filme da diretora Anna Muylaert surpreendeu não apenas pela sua abrangência, mas principalmente por sua repercussão. Repleto de diálogos cortantes e situações constrangedoras para as camadas sociais mais abastadas – ou não, gente rica sempre acha que está certa -, a obra é Regina Casé e vice-versa. Mas também é a jovem atriz Camila Márdila, roubando todas as cenas em que está presente. Se ver os filmes de Leandro Hassum é uma opção, Que Horas Ela Volta? é uma obrigação cultural (num bom sentido, é claro).

Que Horas Ela Volta

2. Divertida Mente (Inside Out)

Direção: Pete Docter, Ronaldo Del Carmen

Uma das inspirações para os filmes da Pixar sempre foi Hayao Miyazaki e isso sempre ficou claro, tanto para o espectador quanto para os próprios realizadores. Em Divertida Mente, porém, a Pixar parece abraçar de vez as melhores influências que o mestre japonês da animação poderia passar e entrega um filme completamente adulto (mas, ainda assim, perfeitamente direcionado para as crianças). Acompanhar a pequena protagonista através de seus sentimentos não é apenas uma sacada que movimenta o filme do começo ao fim, mas sim tentar não se emocionar com diversos diálogos e, o principal, aprender que sem a tristeza, não seríamos felizes. Complexo demais? De forma alguma. O longa traduz o que há de mais complicado em nossos cérebros da maneira mais lúdica e bonita possível. Filmão.

Divertida Mente

1. Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road)

Direção: George Miller

Três décadas após o último filme da franquia, George Miller retorna para Mad Max. Mesmo não tendo sido um sucesso de bilheteria, Estrada da Fúria transcende o gênero blockbuster para se tornar uma das produções mais incríveis da última década. Utilizando com eficiência os efeitos práticos com o mínimo de recursos visuais possíveis, Miller colocou sua equipe no deserto durante três anos para chegar no resultado que queria. Em uma narrativa que tem poucos diálogos, mas diz muito, Miller orquestra um dos maiores espetáculos visuais já criados para o cinema, com cenas de ação e perseguições antológicas e um guitarrista inesquecível. Miller consegue que sua obra seja atual ao discutir a escassez da água, a submissão do ser humano onde aquele que tem posse da maior parte da riqueza é quem manda, e o mais importante de todos os temas: o empoderamento feminino. Liderado pela Imperadora Furiosa (Charlize Theron, magnífica), o longa deixa de ser sobre Max (Tom Hardy, bem no papel), e se trata da revolução feminina, daquelas mulheres cansadas de serem exploradas e submissas. Elas querem a independência e Furiosa é o símbolo dessa luta feminista.

Mad Max: Estrada da Fúria tem subtexto, é feminista, tem personagens insanos, sequências de ação delirantes, edição precisa, trilha sonora eletrizante de Junkie XL, fotografia deslumbrante, atuações condizentes com todo o resto e uma direção impecável. É cinema pipoca da melhor qualidade, mas em momento algum deixa de ser um filmaço só por ter um orçamento acima de US$ 200 milhões. Ele transcende qualquer rótulo ou preconceito cinematográfico. É o filme do ano.

Mad Max Estrada da Fúria

Fizeram parte desta eleição:
Ewerton Mera, formado em Letras e escreve no blog Uma Estante Reloaded.
Marcelo Hessel, jornalista, redator e crítico de cinema do site Omelete.
Daniel Medeiros, crítico de cinema, editor e redator do blog 7Marte, pesquisador sobre cinema de terror e membro da ABRACCINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema.
Roberto Sadovski, jornalista e crítico de cinema, escreve sobre cinema para o site UOL.
Rodrigo Ramos, jornalista, editor-chefe do site Previamente, repórter do Jornal O Navegantes, colunista do site Culture-se e colunista do periódico Revista Mundo Pop BC.
Bárbara Sturm, diretora da distribuidora Pandora Filmes (responsável pela aquisição dos filmes e coordenação de lançamento), curadora do festival Cinerama.BC e programadora do Caixa Belas Artes (SP).
Aline Meira, profissional de Relações Públicas.
Alana Archer, jornalista.

Por Rodrigo Ramos, Ewerton Mera & Leonardo Costa

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