Clipes com pop art que vieram antes de “Bang”, da Anitta

Madonna, Beyoncé e Banda Uó estão entre os artistas que já flertaram com a arte pop em seus videoclipes

Pop art é um movimento artístico surgido na década de 1950 na Inglaterra e sofreu difusão nos anos de 1980 em Nova York, nos EUA, que tinha por objetivo admitir a crise da arte do século XX, demonstrando em suas obras a massificação da cultura popular capitalista, em busca da definição do que seria a cultura pop. As obras faziam uma espécie de culto às imagens televisivas, às fotografias, às histórias em quadrinhos, às cenas impressas nas telas dos cinemas, à produção publicitaria e aos produtos massificados.

Há cerca de dois meses, a cantora Anitta lançou o clipe de “Bang”, faixa que dá título ao seu novo disco, lançado em novembro. De lá pra cá, o vídeo já atingiu quase 50 milhões de visualizações, rendeu uma penca de paródias e criou um embate cibernético entre as pessoas que criticavam o videoclipe, acusando-o de plágio, enquanto outros acreditavam que a carioca estava fazendo um trabalho sem precedentes, lançando uma tendência inédita no Brasil e no mundo. Não é bem assim em nenhum dos dois casos. Anitta não é precursora deste tipo de arte. Porém, também não está plagiando ninguém. A arte pop já está presente no mundo do entretenimento há décadas, inclusive no mundo dos videoclipes.

Por conta dessa discussão que não chega a lugar nenhum, fizemos uma lista com 11 clipes com art pop que vieram antes de “Bang”. Assista-os e depois tire suas próprias conclusões.

1. Madonna – “Give it 2 Me (feat. Pharrell Williams)”

2. Gnarls Barkley – “Crazy”

3. Rihanna – “Rude Boy”

4. Kanye West – “Good Life (feat. T-Pain)”

5. Katy Perry – “This is How We Do”

6. Lady Gaga – “Applause”

7. Pharrell Williams – “It Girl”

8. Gwen Stefani – “Baby Don’t Lie”

9. Marina and the Diamonds – “Oh No”

10. Banda Uó – “Gringo”

11. Beyoncé – “Grown Woman” (versões oficial e alternativa)

E quem acordou do coma recentemente e ainda não viu o videoclipe de “Bang”, pode conferir aqui.

Por Rodrigo Ramos

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