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Celebridades e vozes inspiradoras movimentam o palco do CONCARH 2025

Celebridades e vozes inspiradoras movimentam o palco do CONCARH 2025

Jornalistas, filósofos, comediantes e influenciadores dividiram espaço com especialistas em RH e trouxeram provocações sobre autenticidade, diversidade e futuro das lideranças.

Não foi só de cases corporativos e tendências de Recursos Humanos que viveu o CONCARH 2025. A 35ª edição do Congresso Catarinense sobre Gestão de Pessoas, promovido pela ABRH-SC entre os dias 9 e 11 de julho, em Florianópolis, abriu espaço para nomes de fora do mundo corporativo. Celebridades e personalidades da mídia levaram ao palco reflexões potentes sobre temas que atravessam os ambientes organizacionais – da autenticidade à sustentabilidade, passando por saúde emocional, viés inconsciente e diversidade.

A proposta foi pensada com intenção, segundo Mariane Nicoloso, diretora de conteúdo do congresso. “Queríamos trazer vozes que ecoassem temas muitas vezes silenciados nas empresas. É um convite à escuta, ao diferente, como propõe o tema deste ano: ‘A voz que ecoa’”, afirmou.

Giuliana Morrone: ESG e transição de eras
Com 38 anos de jornalismo e passagens marcantes pela Rede Globo, Giuliana Morrone encerrou sua participação no evento com uma análise crítica sobre os desafios das lideranças frente às práticas ESG. Para ela, o mundo vive uma transição entre a “Era das Máquinas”, marcada por repetição e desumanização, e a “Era dos Sistemas”, que valoriza o pensamento sistêmico e a integração entre pessoas e processos.

“A aplicação do ESG ainda é um canteiro de obras. Mas é urgente pensar em ambientes seguros, onde o erro seja possível e o aprendizado contínuo, com diversidade real — e não apenas simbólica — nas lideranças”, defendeu.

Rafael Cortez: autenticidade com repertório
O humorista e ex-repórter do “CQC”, Rafael Cortez, encerrou o primeiro dia do evento falando sobre o impacto da autenticidade na vida profissional e pessoal. “Autenticidade não é impulso. É agir com base em valores e experiências. É ter consciência e responsabilidade sobre quem se é”, destacou.

Segundo ele, ser autêntico é também assumir o próprio caminho com coragem. “Não dá para terceirizar quem somos. Temos que bancar nossa voz com segurança e ética”, concluiu.

Djamila Ribeiro: diversidade como potência
Na palestra de abertura, a filósofa e escritora Djamila Ribeiro reforçou a importância de ampliar repertórios e ouvir vozes diversas dentro das organizações. “Lugar de fala não é o que se fala, é de onde se fala. Ouvir quem vem de outro lugar nos tira do automático e amplia nosso campo de visão”, afirmou.

Djamila também reconheceu avanços: “Ter uma programação diversa como a do CONCARH é sinal de mudança. Mas é preciso seguir refletindo: como posso contribuir com vozes diferentes da minha?”.

Outros nomes que brilharam
A programação também trouxe Emanuel Aragão, filósofo e psicoterapeuta, com a provocativa “Você não é uma IA, e isso é uma boa notícia”; Daniel e Paula, do canal Num Pulo, que falaram sobre o valor da pausa e da viagem como forma de aprendizado; e Thais Itaqui, jornalista que migrou da Rede Globo para a atuação em saúde emocional, com a palestra “A gente por dentro: qual a voz que você quer ecoar?”.

Outra participação de destaque foi da executiva Dilma Campos, referência global em ESG e estratégia, que falou sobre os vieses inconscientes na tomada de decisão. E ainda Iara e Eduardo, do canal Caçadores de Bons Exemplos, que compartilharam aprendizados colhidos em mais de dez países sobre empresas que inspiram pelo exemplo.

Do palco à apresentação: arte como elo com o público
A atriz Henriette Porciuncula, que já vinha participando de edições anteriores com intervenções artísticas, ganhou nesta edição um papel de ainda mais destaque: foi uma das mestres de cerimônia do evento e palestrou sobre felicidade e leveza nas equipes.

“Ser luz é uma escolha. E se posso ser essa luz, quero brilhar. Pequenas atitudes no cotidiano mudam o clima dos times e geram resultados reais”, disse. Sua presença reforçou o tom humanizado e sensível que permeou toda a edição.

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