Cine Vila exibe documentários sobre projetos sociais que mudam a vida dos cariocas

Os cincos filmes são dirigidos por Kátia Lund, diretora de ‘Cidade de Deus’ e Lili Fialho. As sessões, gratuitas, ocorrem entre os dias 29 e 31 de agosto.

Lili Fialho e Kátia Lund
As diretoras Lili Fialho e Kátia Lund.

Acontece nos dias 29, 30 e 31 de agosto (segunda, terça e quarta-feira), mais uma edição do Cine Vila, no Rio de Janeiro. O evento cinematográfico, começando diariamente às 19h, irá exibir cinco documentários divididos nos três dias, seguido por conversas com convidados. Eles fazem parte do Festival Reimagine, que ao longo do mês de agosto proporcionou cerca de 300 sessões gratuitas pela capital carioca.

Na segunda-feira, serão exibidos os filmes Não Deixe a Peteca Cair e Loucos Dizem Que Somos. Na terça, ganham espaço os docs Nosso Cinema Nosso e No risco do Circo, No Risco da Vida. O último dia do evento é exclusivamente para o longa Assó, Adorei o Jongo!. Todas as obras são dirigidas por Kátia Lund (Cidade de Deus, Notícias de uma Guerra Particular) e Lili Fialho, têm como intuito contar histórias de projetos sociais que mudam a vida de pessoas em comunidades do Rio de Janeiro.

Os filmes são exibidos gratuitamente na Praça Tobias Barreto, no ponto final da linha de ônibus 464, próximo a UERJ, no bairro Vila Isabel, no Rio de Janeiro.

Confira a sinopse de cada um dos filmes.

“Não deixe a Peteca Cair” – Badminton

Sinopse: Quando Sebastião resolveu transformar um terreno íngreme e lamacento em quadra de badminton para ensinar as crianças da comunidade da Chacrinha, Zona Oeste do Rio, ele foi chamado de louco. O esporte era praticamente desconhecido e pouco praticado no país. Quase 20 anos depois, o Brasil participa pela primeira vez dessa modalidade nas Olimpíadas, graças a uma equipe apaixonada e a uma metodologia única e inovadora que une o esporte ao samba carioca. É no compasso do samba que dois amigos se enfrentam na quadra, queimando o tênis e comemorando juntos a conquista de medalhas.

“Loucos Dizem que Somos” – Campinho Show

Sinopse: Há 30 anos no Vidigal, Guti Fraga não para de ter ideias para interferir e interagir, através da arte, com a realidade e seus personagens de carne e osso. Nos últimos tempos, toda quarta-feira, ele atrai a juventude com seu Campinho Show, espetáculo multidisciplinar baseado no improviso, que coloca cada espectador no lugar de protagonista. É nesse cenário de show de calouros que ele é surpreendido pela primeira geração formada por ele, que se reencontra para homenageá-lo, marcando o início de um novo ciclo.

“No Risco do Circo, no Risco da Vida” – Crescer e Viver

Sinopse: Entre malabares e purpurina, a emoção de estar em cena compensa todos os medos, supera todas as dores. É na Praça Onze, berço do circo carioca, que o picadeiro do Crescer e Viver recebe jovens em busca de uma nova forma de ver a vida. Para eles, o aplauso do público é como um cobertor em dia de frio. No picadeiro, entre acrobacias e piruetas, eles descobrem que o risco do circo é o risco da vida.

“Nosso Cinema Nosso”- Cinema Nosso

Sinopse: Cinco cineastas e um filme, dentro de outro filme. Como fazer cinema sendo filmado? Que cinema Uerlem, da favela Santa Marta, ama e qual ele quer mostrar para o mundo? Diogo mora em Queimados, duas horas de trem até o Centro do Rio, mas a poesia e o cinema movem seu coração para a Lapa. Lá, ele encontra outros que, como ele, vêm de longe para viver uma realidade em que se veem retratados, recriando o cinema nosso de cada dia.

“Assó, Adorei o Jongo!” – Jongo da Serrinha

Sinopse: Dizem que o jongo engravidou em Angola, mas nasceu no Brasil. E, se foi nas fazendas de café do Vale do Paraíba que ele deu seus primeiros passos, foi na Serrinha, subúrbio do Rio, que ele floresceu e ganhou novos ares. Se antes era apenas jogado por quem tinha a cabeça coberta de fios brancos, hoje ele é dançado por crianças e jovens. Tia Maria, Pretinho da Serrinha, Suelen, Deli, Luiza, Lazir são alguns dos personagens dessa história.

Festival Reimagine Rio 2016
Os cinco documentários em exibição no Festival Reimagine, no Cila Vila.
Por Rodrigo Ramos

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