Netflix investe R$ 21,4 bilhões em conteúdo em 2016

O canal irá produzir 600 horas de conteúdo original, além de adquirir direitos de terceiros, como Disney e Marvel.

A Netflix irá investir US$ 6 bilhões, equivalente a cerca de R$ 21,4 bilhões, na aquisição de direitos de terceiros e na produção de 600 horas de conteúdos originais até o final de 2016. O executivo da empresa, Ted Sarandos, afirmou durante painel da Associação de Críticos de Televisão (Television Critics Association) ainda em janeiro, que a quantia será destinada a séries, filmes, documentários e especiais inéditos.

Em setembro, será possível vislumbrar um importante resultado deste investimento. Em solo estadunidense, a Netflix se tornará o canal exclusivo para transmissão de filmes da Pixar, LucasFilm, Disney e Marvel. Ou seja, sucessos como O Rei Leão, Toy Story, Procurando Nemo, Homem de Ferro, Os Vingadores, as franquias Star Wars e Indiana Jones, entre outros, estarão disponíveis apenas no serviço de streaming a partir do último quadrimestre do ano, nos EUA.

Neste mesmo período, há também a estreia de novos filmes originais, como Mascots, do diretor de comédias Christopher Guest (Esperando o Sr. Guffman, O Melhor do Show, Os Grandes Músicos), e War Machine, do diretor australiano David Michôd (The Rover – A Caçada), estrelado por Brad Pitt, que fala sobre a aventura militar dos Estados Unidos no Afeganistão.

Nos primeiros cinco meses do ano, a Netflix já aumentou consideravelmente seu catálogo de programação original, com novas séries (Lady Dynamite, Flaked, Love, The RanchMarseille, Cooked, Fuller House), filmes originais (Special Correspondents, Equipe Foxcatcher, My Beautiful Broken Brain), além de novas temporadas de Grace and Frankie, House of Cards, Marvel’s Daredevil, Unbreakable Kimmy Schmidt e Bloodline. No início de maio, o serviço também lançou Chelsea, seu primeiro talk-show.

Atualmente, o serviço de streaming está presente em 190 países e conta com mais de 70 milhões de assinantes. O sucesso do canal é inegável e Sarandon comenta sobre. “Estamos liderando uma empresa global, uma que não é facilmente comparável tanto no modelo de negócio quanto em sua cultura. Nós não estamos tentando seduzir anunciantes, simplesmente porque não queremos atingir apenas uma faixa demográfica específica de público”, diz o chefão da Netflix.

Por Amanda Macuglia

 

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