O cantor porto-riquenho chega a seu décimo álbum de estúdio mostrando a emoção à flor da pele
Eu nunca fui um fã de Ricky Martin. Conhecia poucas músicas do seu repertório, pois nunca havia me despertado forte interesse em conhecer suas músicas. Até no último sábado, a falta do que fazer e a preguiça que batia fortemente me fizeram começar a pesquisar álbuns, e pela mais simples bobeira baixei para escutar o décimo cd de estúdio do cantor, chamado A Quien Quiera Escuchar.
Com arranjos normais para um cd de música latina, com uma mistura de rumba, salsa e todas aquelas danças sensuais, o álbum te faz balançar alguma parte do corpo com o ritmo da música, que já é batido, mas ainda assim agradável aos ouvidos, sem nenhum instrumento absurdamente alto ou aquelas batidas de teclado de baile encontrado em alguns dos artistas latinos mais antigos.
O contraponto do álbum são as músicas românticas, que chegam podendo muito bem ser chamadas de a sofrência latino-americana. O desespero sentimental de Martin fica evidente na boa faixa “Nada”. A música também nos faz entender a entrevista do cantor porto-riquenho, quando disse que o álbum deixa suas vivências, experiências e emoções totalmente descobertas.
A faixa escolhida para ser o primeiro single foi “Disparo al Corazón”. Nela, não há nenhum solo forte e conta com uma melodia contínua entre pianos, violinos, violões e uma guitarra que nada tem de protagonista. O que se destaca é a letra apaixonante composta pelo próprio Martin, que aborda o se humilhar pelo seu alguém, e a mudança que se causa quando a pessoa certa entra na sua vida. Ouça abaixo o single.