Closer, Casablanca e Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças são alguns dos filmes na lista.
Ah, o amor! Que sentimento mais belo, puro, isento de egoísmo e qualquer coisa ruim. Repleto de positividade e sujeito à lirismo. Há séculos tentam traduzi-lo, mas ninguém consegue chegar à definição exata. O que sabemos é que pessoas são capazes de fazer qualquer coisa por ele. Também temos noção de que ele pode lhe fazer a pessoa mais feliz do universo assim como lhe transformar no ser humano mais triste e deprimido da existência terrestre. Este que vos escreve escolheu alguns filmes que chegam perto do que seria o amor, em diversas formas, e as consequências dele. Confira abaixo uma seleção de longas que irão lhe fazer chorar, sorrir e, talvez, procurar terapia. Mas, lembre-se: você é o suficiente, ame a si próprio. Agora busque a pipoca, o refrigerante e leia esta postagem.
Closer – Perto Demais (Closer, 2005)
Direção: Mike Nichols
Este filme prova que o amor nem sempre está ao seu lado. O quadriângulo amoroso protagonizado por Julia Roberts, Clive Owen, Jude Law e Natalie Portman é um retrato de relações adultas, de como as pessoas se machucam e como amar pode doer.
Amor (Amour, 2012)
Direção: Michael Haneke
Um casal de idosos vive uma relação feliz. Então a mulher adoece de repente e sua situação só tende a piorar. Resta ao marido cuidar dela. É, talvez, o filme mais cru em se tratar deste sentimento. A devoção, a entrega completa, a dor, a angústia. É a vida como ela é. Um verdadeiro soco no estômago.
ABC do Amor (Little Manhattan, 2005)
Direção: Mark Levin
Um garotinho de 10 anos se apaixona pela primeira vez na vida. Sabe aquela fase em que garotas ainda são nojentas para os meninos, e vice-versa? Pois é, ABC do Amor é sobre esta mudança e a descoberta desse sentimento tão belo, mas que é capaz de deixar qualquer um impotente. É uma fofura só!
Casablanca (Casablanca, 1942)
Direção: Michael Curtiz
As seguintes frases irão definir um dos filmes mais marcantes da história do cinema. “Play it, Sam. Play ‘As Times Goes By’”. “We’ll always have Paris”. Eu diria que são o suficiente para você assistir ou rever este clássico.
(500) Dias Com Ela ((500) Days of Summer, 2009)
Direção: Marc Webb
Quando relacionamentos não dão certo, tudo o que era maravilhoso em alguém se transforma em seus maiores defeitos. Tom (Joseph Gordon-Levitt), infelizmente, se apaixonou por quem não acreditava no amor. O filme é um vai e vem, relembrando os bons e maus momentos de Tom e Summer (Zooey Deschanel), para tentar compreender aonde foi que ele errou. Além de ter uma linguagem cinematográfica criativa, a trilha sonora é perfeita e o final faz questão de se identificar com nossas próprias experiências.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall, 1977) – Direção: Woody Allen
A maneira com que Allen dialoga com o espectador – e consigo mesmo – era inovadora aqui e este longa-metragem mostra como um casal que se apaixona de maneira tão avassaladora e tão rápida, com o passar do tempo vai se irritando com as características de cada um que, inicialmente, o amor ofusca.
O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain, 2005)
Direção: Ang Lee
Nada como um amor proibido, não é mesmo? Os caubóis interpretados por Jack Gyllenhaal e Heath Ledger encontram o amor verdadeiro de maneira inesperada. Mas, depois dos dias na tal montanha, eles precisam voltar à vida real, cada um iniciando sua família e lutando contra seus verdadeiros sentimentos.
Longe Dela (Away From Her, 2006)
Direção: Sarah Polley
Um casal feliz. Eis que a vida acontece e vem atrapalhar o “felizes para sempre”. Fiona (Julie Christie) sofre de mal de Alzheimer. Seu esposo, Grant (Gordon Pinsent), relutante, a interna em uma clínica para trata-la. Ele precisa ficar 30 dias longe dela. Quando ele vai visita-la, ela já não o reconhece mais. Para piorar, ela está interessada em outro paciente do local. Tentem se imaginar nesta situação. Ok, agora podem começar a chorar.
Antes do Amanhecer/Antes do Pôr do Sol/Antes da Meia-Noite (Before Sunrise/Before Sunset/Before Midnight, 1995/2004/2013)
Direção: Richard Linklater
Trilogias românticas não são comuns. Não sei se era a intenção inicial, mas Linklater acabou criando três joias raras. O primeiro retrata o impulso da juventude; o segundo já traz um pouco mais de maturidade, mas ainda mantém a incógnita do “devemos arriscar ou não?”; já o terceiro traz as consequências de todas as escolhas feitas nos filmes anteriores. É um melhor do que o outro, mostrando uma melhora evidente tanto em seus atores como em seu diretor. São filmes sinceros, apoiados unicamente nos diálogos de seus dois protagonistas, com histórias de fácil identificação com o público. Talvez os melhores romances (especialmente, aqueles com pé no chão) que já vi.
Apenas Uma Vez (Once, 2006)
Direção: John Carney
Quando a música aproxima duas pessoas improváveis, um músico de rua e uma jovem mãe, é difícil não se apaixonar. Juntos eles compõem canções e vão registrando sua história de amor nas letras e melodias, todas bárbaras e de fazer qualquer marmanjo se debulhar em lágrimas. Apenas Uma Vez é lindo. Só vendo pra crer.
Harry & Sally – Feitos Um Para o Outro (When Harry Met Sally…, 1989)
Direção: Rob Reiner
Sim, Billy Crystal foi galã. Mas só por um filme. Neste longa-metragem, a velha história. Quem aí já esteve na friendzone? Harry era um desses. Durante anos, ele e Sally (Meg Ryan) foram amigos e compartilhavam absolutamente tudo um com o outro. Até que certo dia… Isso mesmo, eles se descobriram apaixonados um pelo outro. O resto é história. Cada segundo desta película vale a pena.
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind, 2004)
Direção: Michel Gondry
Quem nunca quis apagar um ex da memória? Pois é, Clementine (Kate Winslet) o fez. Quando o ex-namorado em questão, Joel (Jim Carrey), descobre o que ela fez, ele também decide se submeter ao mesmo tratamento para apaga-la de sua memória. Só que, no meio do tratamento, ele percebe que não quer tirá-la da mente. E aí, será que é melhor esquecer ou não? Seja como for, o filme é obrigatório por diversos fatores, mas principalmente por tratar o amor de forma ímpar, colocando-o no pedestal e sem esconder que a ressaca sentimental é dura após um pé na bunda.
faltou moulin rouge.
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